A
tomografia
por emissão de positrões
A
tomografia
por emissão de positrões
também conhecida pela sigla TEP
,
é um exame imagiológico
da medicina
nuclear que utiliza radionuclídeos
que emitem um positrão
no momento da sua desintegração, o qual é detectado para formar as
imagens do exame. Distingue-se
dos outros métodos de diagnóstico de Medicina Nuclear pela
utilização de radiofármacos emissores de positrões, que marcam
moléculas presentes em processos fisiológicos
Utiliza-se
glicose ligada a um elemento radioactivo (normalmente flúor
radioactivo) e injecta-se no paciente. As regiões que estão
metabolizando essa glicose em excesso, tais como tumores ou regiões
do cérebro em intensa actividade aparecerão em vermelho na imagem
criada pelo computador.
Um exemplo de um grande utilizador de glicose
é o músculo cardíaco - miocárdio.
Um computador
produz uma imagem tridimensional da área, revelando quão
activamente as diferentes regiões do miocárdio
estão utilizando o nutriente marcado. A tomografia por emissão de
positrões produz imagens mais nítidas que os demais estudos de
medicina nuclear.
A TEP é um método de obter imagens que informam acerca do estado
funcional dos órgãos e não tanto do seu estado morfológico como
as técnicas da radiologia
propriamente dita.
A TEP pode ser usada para avaliar as seguintes doenças:
- Cancro — A tomografia por emissão de positrões pode ser
usada para detectar vários tipos de cancro, para determinar a sua
disseminação e para avaliar a eficácia dos tratamentos
instituídos para o erradicar. Este exame é utilizado mais
frequentemente em doentes com cancro do pulmão, cancro colorrectal,
linfomas, melanoma maligno e cancro da mama.
- Doenças cerebrais — A TEP pode ser utilizada para avaliar
doenças neurológicas, como a epilepsia e a doença de Alzheimer,
bem como outras demências.
- Doenças cardíacas — A TEP pode contribuir para avaliar o
funcionamento do músculo cardíaco nos indivíduos com doença
coronária ou com cardiomiopatia.
Os sistemas alvo desta inovação são o sistema neuro-hormonal, e o cardiovascular.
Contributo da TEP para a qualidade de vida individual e comunitária
Hoje em dia é frequente a combinação dos exames PET e TAC do mesmo
órgão. Existem equipamentos que permitem efectuar ambos os exames
simultaneamente, inventados por David Townsend e Ron Nutt.
O exame de PET é uma técnica intensiva apenas praticada nos hospitais centrais.
Estudos realizados nos Estados Unidos, em 1994, demonstraram que, mesmo
sendo um exame caro, o exame PET é vantajoso quando incluído nos
protocolos para diagnósticos de diversas enfermidades, principalmente em
oncologia.
Como pode substituir vários outros exames, o PET ao final se torna mais
barato. Além de ser uma das mais modernas e eficazes técnicas de diagnóstico por imagem,
seu custo-benefício pode ser também salientado quando evita processos
invasivos, como biópsias, eliminando assim os riscos inerentes a estes
procedimentos.
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