sexta-feira, 31 de maio de 2013

Trabalho De Grupo de Ciencias Naturais

 TRABALHO DE CIÊNCIAS NATURAIS
O trabalho proposto para a disciplina de Ciências Naturais tem como objetivo conhecer-mos variadas doenças de diversos sistemas do organismo humano e relatar-mos acerca das mesmas e sobre uma inovação científica no âmbito da medicina que no nosso grupo é a TEP (Tomografia por emissão de positrões).

  •  Anorexia nervosa
anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar caracterizando em baixo peso corporal e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos,fisiológicos e socias. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de  anorética 


Sintomas:
-Peso corporal em 85% ou menos do nível normal.
-Prática excessiva de atividades físicas, mesmo tendo um peso abaixo do normal.
-Em mulheres, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.
-Diminuição ou ausência da libido; nos rapazes poderá ocorrer disfunção erétil e dificuldade em atingir a maturação sexual completa, tanto a nível físico como emocional.
-Crescimento retardado ou até paragem do mesmo, com a resultante má formação do esqueleto (pernas e braços curtos em relação ao tronco).
-Descalcificação dos dentes; cárie dentária.
-Depressão profunda.
-Tendências suicidas.
-Bulimia, que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.
-Obstipação grave.

Causas : 
No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagemdismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying.

Diagnósticos: 

Durante os exames é importante descartar primeiro outras possíveis causas para perda de peso, como problemas endócrinos, intestinais ou outros transtornos psicológicos. Dentre os exames usados para diagnosticar a anorexia estão :--Albumina
-Exame de densidade óssea para verificar se há ossos finos (osteoporose)
-Hemograma completo
-Eletrocardiograma (ECG)
-Eletrólitos
-Testes de funcionamento dos rins
-Testes da função hepática
-Proteína total
-Testes de funcionamento da tireoide
-Urinálise
Além disso existem testes psicológicos associados a entrevistas com um psicólogo para identificar o caso e os transtornos associados.

Tratamento:

Deve-se ter duas vertentes, a não-farmacológica e a farmacológica. Entretanto deve-se ter em mente a importância de uma relação médico-paciente satisfatória,uma vez que a negação pelo paciente é muitas vezes presente. Dependendo da gravidade do paciente pode-se pensar em internação para restabelecimento da saúde. Correção de possíveis alterações metabólicas e um plano alimentar bem definido são fundamentais.


  •  Angina de peito

angina de peito é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigênio (isquemia) ao músculo cardíaco.

Causas : 

 Geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contrações involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração). As doenças nas artérias coronárias, principal causa de angina, são devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias).
Uma variante de angina (angina de Prinzmetal) ocorre em pacientes com artérias coronárias normais ou com níveis de arteriosclerose insignificantes. Pensa-se ser causado por espasmos nas artérias. Ocorre preferencialmente em mulheres jovens.

Sintomas: 

A maioria dos pacientes com angina queixam-se de desconforto no peito, o desconforto é habitualmente descrito como pressão, peso, aperto, ardor, ou sensação de choque. A dor de angina pode ser localizada principalmente no centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros. A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços (esquerdo principalmente), ombros e pescoço. A angina é normalmente ativada por excesso de stress emocional, esforço físico, depois de uma refeição farta, e temperaturas baixas. A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas em alguns casos. Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é acalmada pelo descanso ou medicação específica. Dor no peito que dura apenas alguns segundos não é, normalmente, angina.
Os factores de risco incluem o histórico familiar de doenças cardíacas prematuras, tabagismodiabetescolesterol altohipertensãoobesidade,sedentarismo.

Abaixo encontra-se sintomas da angina estável e da angina instável e EAM:

Angina estável:
-Dor em queimação ou constrição
-Dor induzida por esforço ou estresse emocional
-Dor de duração inferior a 20 minutos
-Dor que remite com o repouso ou o uso de nitratos
-Equivalentes anginosos: cansaço, dispnéia
-Dor de duração superior a 20 min
-Dor que não desaparece com o uso de nitratos
-Dor de surgimento recente (< 4 semanas)
-Dor com padrão crescente (marcadamente mais intensa, prolongada ou frequente que anteriormente)
-Mudança das características da angina em paciente com angina estável

Diagnóstico:

Em pacientes com angina ocasional que não têm dores no peito, um eletrocardiograma é tipicamente normal, a não ser que existam problemas cardíacos no passado. Durante a dor podem ser observadas modificações do eletrocardiograma. Para detectar estas variações podem ser feitos eletrocardiogramas enquanto o paciente corre numa esteira (teste ergométrico).
Em alguns casos específicos, é necessária a realização de angiografiacateterismo cardíaco, exame que confirma a natureza da lesão cardíaca, e se o paciente é candidato a uma angioplastia, uma cirurgia de revascularização do miocárdio ou "ponte de safena") ou outro tratamento.

Tratamento: 

O objectivo principal do tratamento de angina pectoris é aliviar os sintomas, diminuir a progressão da doença, e reduzir ocorrências futuras, especialmente ataques cardíacos. Foi demonstrado que uma aspirina (85 a 300 mg) por dia foi benéfica para todos os pacientes com angina estável que não têm problemas com o seu uso. Medicação à base de nitrato, beta-bloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio são usados para aliviar os sintomas de angina.
Identificar e tratar factores de risco de doenças cardíacas é uma prioridade em pacientes com angina. Isto significa parar de fumar, perder peso (em caso de obesidade ou excesso de peso) e fazer testes ao colesterol alto, diabetes e pressão alta.


  •  Glomerulonefrite

Glomerulonefrite é o nome que se dá ao grupo de doenças renais causadas pela inflamação dos glomérulos, unidade funcional do rim formada por um emaranhado de capilares, onde ocorrem a filtragem do sangue e a formação da urina.
 Sintomas:
Entre os sintomas mais comuns encontram-se sangue na urina (escura, avermelhada ou acastanhada), urina espumosa, edema da face, olhos, tornozelos, pés, pernas ou abdómen, bem como hipertensão arterial. Para além disso, pode sentir-se também dor abdominal, tosse, diarreia, febre, dor musculares e nas articulações, perda de apetite.
Causas : 
A glomerulonefrite têm várias causas. A glomerulonefrite são consequência de uma ampla variedade de fatores: distúrbios imunológicos, doenças vasculares, doenças metabólicas e algumas entidades hereditárias.

As glomerulonefrites podem ser primárias ou secundárias, agudas ou crónicas. As primárias se instalam diretamente no glomérulo e, em geral, são causadas por alteração imunológica resultante de infecções por vírus ou bactérias. Conforme os sinais clínicos que apresentem, elas recebem denominações específicas. A mais comum é a nefropatia por IgA, ou doença de Berger, que se caracteriza por presença de sangue na urina, pressão alta e, em alguns casos, edema nas pernas.

 As secundárias não se originam primariamente no glomérulo, mas estão associadas a doenças ou causas, como:
- Lúpus
- Hepatite B
- Hepatite C
- HIV
- Diabetes
- Obesidade mórbida
- Uso de heroína
  Diagnosticos:
Análises de sangue podem evidenciar insuficiência renal através do aumento da creatinina e proteínas sanguíneas, como a albumina, em valores baixos pela excesso de perda urinária. Análises de urina podem demonstrar sangue e perda de proteínas. O exame físico pode identificar hipertensão e edemas pelo corpo.

Porém, esses fatores apenas sugerem a presença de uma doença glomerular, sem estabelecer qual dos tipos descritos acima se trata. O exame definitivo para o diagnóstico das glomerulopatias é a biópsia renal. A biópsia além de definir o tipo de glomerulonefrite, também fornece indicações do prognóstico da doença.


 Tratamento:
Como a maioria das glomerulonefrites e glomerulopatias têm origem em fatores imunológicos, às vezes relacionados a doenças auto-imunes, o tratamento se baseia no uso de imunossupressores pesados como corticóides, ciclofosfamida, ciclosporina, azatioprina e micofenolato mofetil. Se na biópsia já se identifica muita lesão avançada e pouca possibilidade de cura, muitas vezes o tratamento trás mais complicações do que alguma melhora.




  •  Pneumonia
A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Basicamente são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar onde ocorrem as trocas gasosas. Esse local deve estar constantemente limpo e livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue.
Ao contrário da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
Existem diversos tipos de pneumonia. Entre eles estão:

- Pneumonia provocada por vírus

- Pneumonia provocada por fungos- Pneumonia provocada por bactérias 
- Pneumonia química.


Sintomas:
 
Os principais sintomas de pneumonia são:


- Febre alta
- Tosse

- Dores no tórax
- Alterações da pressão arterial
- Confusão mental
- Mal-estar generalizado
- Falta de ar
- Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada
- Toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue)
- Fraqueza


Diagnóstico da doença:


Exame clínico, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax são recursos essenciais para o diagnóstico das pneumonias.



Tratamento:


O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode tornar-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.
 

  • Cárie Dentária

A cárie dentária é o termo médico para as cavidades que surgem nos dentes. São erosões na superfície do dente causada pelos efeitos combinados de bactérias, dos ácidos, da placa, e do tártaro. Cáries dentais são comuns em crianças e adultos, e elas ocorrem mais frequentemente como resultado de uma má higiene dental, são geralmente indolores no início, mas elas podem tornar-se dolorosas se espalharem-se para o nervo ou raiz de um dente.

 
Sintomas:


As cáries pouco desenvolvidas podem nao revelar sintoma nenhum, mas as desenvolvidas podem fazer com que o dente se torne frágil a comida doce, quente ou fria ou bebidas.

 Tratamento:
O tratamento recebeido depende do estágio da sua cárie dentária. Se a suas cáries dentárias são encontradas no início, seu dentista irá tentar controlar e tratá-la. Podem serusados os seguintes tratamentos para tratar dentes cariados:
- Flúor: Podem dar-lhe tratamentos de flúor durante as visitas ao dentista ou pode usar produtos com flúor em casa. O flúor pode ser encontrado na forma de verniz ou gel. O seu dentista irá dizer-lhe que tipo de flúor comprar e como usá-lo.

- Preenchimento: O médico pode remover a parte deteriorada do dente e colocar uma obturação. O preenchimento pode ajudar a proteger seu dente de uma deterioração posterior.

 

Inovação Médica: A tomografia por emissão de positrões

A tomografia por emissão de positrões
A tomografia por emissão de positrões também conhecida pela sigla TEP , é um exame imagiológico da medicina nuclear que utiliza radionuclídeos que emitem um positrão no momento da sua desintegração, o qual é detectado para formar as imagens do exame. Distingue-se dos outros métodos de diagnóstico de Medicina Nuclear pela utilização de radiofármacos emissores de positrões, que marcam moléculas presentes em processos fisiológicos
Utiliza-se glicose ligada a um elemento radioactivo (normalmente flúor radioactivo) e injecta-se no paciente. As regiões que estão metabolizando essa glicose em excesso, tais como tumores ou regiões do cérebro em intensa actividade aparecerão em vermelho na imagem criada pelo computador. 
Um exemplo de um grande utilizador de glicose é o músculo cardíaco - miocárdio.
Um computador produz uma imagem tridimensional da área, revelando quão activamente as diferentes regiões do miocárdio estão utilizando o nutriente marcado. A tomografia por emissão de positrões produz imagens mais nítidas que os demais estudos de medicina nuclear.
A TEP é um método de obter imagens que informam acerca do estado funcional dos órgãos e não tanto do seu estado morfológico como as técnicas da radiologia propriamente dita.

A TEP pode ser usada para avaliar as seguintes doenças:
  • Cancro — A tomografia por emissão de positrões pode ser usada para detectar vários tipos de cancro, para determinar a sua disseminação e para avaliar a eficácia dos tratamentos instituídos para o erradicar. Este exame é utilizado mais frequentemente em doentes com cancro do pulmão, cancro colorrectal, linfomas, melanoma maligno e cancro da mama.
  • Doenças cerebrais — A TEP pode ser utilizada para avaliar doenças neurológicas, como a epilepsia e a doença de Alzheimer, bem como outras demências.
  • Doenças cardíacas — A TEP pode contribuir para avaliar o funcionamento do músculo cardíaco nos indivíduos com doença coronária ou com cardiomiopatia.
Os sistemas alvo desta inovação são o sistema neuro-hormonal, e o cardiovascular.

Contributo da TEP para a qualidade de vida individual e comunitária
Hoje em dia é frequente a combinação dos exames PET e TAC do mesmo órgão. Existem equipamentos que permitem efectuar ambos os exames simultaneamente, inventados por David Townsend e Ron Nutt.
O exame de PET é uma técnica intensiva apenas praticada nos hospitais centrais.
 
Estudos realizados nos Estados Unidos, em 1994, demonstraram que, mesmo sendo um exame caro, o exame PET é vantajoso quando incluído nos protocolos para diagnósticos de diversas enfermidades, principalmente em oncologia. Como pode substituir vários outros exames, o PET ao final se torna mais barato. Além de ser uma das mais modernas e eficazes técnicas de diagnóstico por imagem, seu custo-benefício pode ser também salientado quando evita processos invasivos, como biópsias, eliminando assim os riscos inerentes a estes procedimentos.



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sistema Digestivo




O sistema digestivo é o conjunto de processos mecânicos e químicos que têm lugar no tubo digestivo, tubo esse que tem o seu início na boca e o seu término no ânus. A existência deste sistema deve-se à necessidade de decompor os alimentos ingeridos em elementos nutrientes assimiláveis, pois só estes podem atravessar as membranas celulares, a nível intestinal, para serem absorvidos.  No homem, o sistema digestivo é formado pelo tubo digestivo e pelas glândulas anexas.
O tubo digestivo, que é percorrido pelo bolo alimentar, compreende a boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. As glândulas anexas, responsáveis por secreções importantes na digestão, são as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas.
O tubo digestivo tem cerca de 9 metros de extensão e duas aberturas para o exterior – a boca, onde o tubo tem o seu início, e o ânus, onde termina. Os alimentos ingeridos só por absorção têm acesso ao interior do organismo.
A boca recebe os alimentos que o ser humano ingere, os quais proporcionam, além dos nutrientes necessários para a sobrevivência, agradáveis sensações de cheiro e gosto. Os receptores olfactivos, localizados no nariz, são responsáveis pela detecção do aroma e as papilas gustativas (existem de quatro tipos – doce, salgado, amargo e ácido), localizadas na língua, são responsáveis pelo paladar. Os dentes, num total de 32, no adulto, trituram os alimentos, de forma a estes poderem ser ingeridos, passando à faringe, órgão musculoso, onde se entrecruzam as vias digestiva e respiratória.



É na faringe que ocorre o fenómeno da deglutição, durante o qual a epiglote fecha a laringe (tubo do aparelho respiratório). Depois, o bolo alimentar desce ao esófago, cujas paredes se contraem, ritmicamente, em movimentos peristálticos, empurrando-o para o estômago, passando através de um esfíncter que actua como válvula – a cárdia.

O estômago é um órgão, de paredes musculosas, em forma de J, com volume aproximado de 1,5 litros. É revestido, internamente, por uma camada espessa, de muco e pregas, onde se situam as glândulas gástricas. Estas produzem suco gástrico, constituído por água, ácido clorídrico e enzimas. Normalmente, o estômago demora 2 a 6 horas a esvaziar.  O bolo alimentar é então transformado em quimo, o qual abandona o estômago, através de outro esfíncter, o piloro, passando ao intestino delgado.

O intestino delgado recebe, através do canal colédoco, as secreções do fígado e do pâncreas, decompõe química e mecanicamente o quimo, absorve nutrientes e transporta o material não digerido para o intestino grosso. A parede do intestino delgado é revestida por vilosidades intestinais (cada uma contendo vasos sanguíneos e um pequeno vaso linfático – o quilífero), que aumentam a superfície de absorção dos nutrientes, os quais são levados para o fígado, pela veia porta hepática, ou para a corrente sanguínea pelos vasos linfáticos. 






As células produzem o suco intestinal, o qual contém enzimas digestivas que completam a digestão do quimo, dando origem a unidades tão pequenas que podem ser absorvidas, passando para o sangue – o quilo.


O intestino grosso está ligado ao intestino delgado pelo jejuno-íleo. No intestino grosso, que inclui o cego, o cólon, o recto e o ânus, dá-se a absorção da água e sais minerais, sendo as fezes preparadas e armazenadas antes de serem defecadas pelo ânus. O cego, que fica logo abaixo da entrada do intestino grosso, tem uma pequena projecção vermiforme – apêndice – que desempenha um papel na imunidade do sistema imunitário do organismo, estando sujeito a inflamação dolorosa – apendicite. O cólon é composto por três partes – cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente. No intestino grosso existe um grande número de bactérias – flora intestinal – que sintetizam vitaminas K e algumas do complexo B, e absorvem as substâncias não digeridas, como a celulose. O pâncreas é um órgão anexo ao tubo digestivo. Situa-se na cavidade abdominal, abaixo do estômago, tendo funções endócrinas (produz substâncias para o sangue, como a insulina) e exócrinas (lança no intestino delgado o suco pancreático).
 

O fígado é outro órgão anexo ao tubo digestivo. Situa-se à direita, por cima do estômago, e segrega a bílis, que neutraliza a acidez do quimo, permitindo a acção das enzimas. É lançada no intestino delgado, através do canal colédoco. Se não está a realizar-se a digestão, a bílis é armanezada na vesícula biliar.

A boca faz parte do sistema digestivo e é composta pelos dentes (que trituram os alimentos), pela língua (que define o paladar e é um elemento essencial da fala), pelo palato (que separa a cavidade bucal da cavidade nasal), pela úvula (que impede a passagem de partículas dos alimentos triturados para a cavidade nasal), pelas amígdalas (importantes para a formação de anticorpos) e pelos lábios (parte carnuda exterior da boca que ajuda à ingestão de alimentos, sólidos e líquidos, e à articulação das palavras). glândula salivar é a Designação das glândulas anexas que estão localizadas próximo da boca para onde eliminam a saliva por elas produzida. São em número de três pares e, em função da sua localização, denominam-se parótidas, sublinguais e submaxilares.
A digestão dos alimentos é iniciada na boca, onde se verifica, essencialmente, a mastigação, havendo a quebra das grandes partículas alimentares em outras de menores dimensões que vão em seguida ser deglutidas.
Ao mesmo tempo que o alimento é mastigado dá-se a mistura deste com a secreção proveniente na sua maior parte, dos três pares de glândulas salivares – parótidas, submaxilares ou mandibulares e sublinguais – embora haja ainda a contribuição de pequenas glândulas orais. As glândulas salivares exibem dois tipos de secreção proteica: serosa e mucosa. A primeira corresponde à secreção de várias enzimas, como a amílase salivar, também frequentemente designada por a-amílase ou ptialina, lípase, fosfatases ácidas e alcalinas e anídrase carbónica. O segundo tipo de secreção não é exclusiva deste tipo de glândulas, sendo produzida em toda a extensão do tubo digestivo, já que o muco funciona como lubrificante e protector da superfície epitelial contra a abrasão, escoriação, enzimas e outros produtos existentes no interior do tubo digestivo, permitindo também o fácil deslizamento do alimento. A amílase familiar é sintetizada ao nível das glândulas parótidas
A produção de saliva é contínua, sendo incrementada por estímulos provenientes das áreas do sistema nervoso central associadas ao apetite, nomeadamente, em resposta a estímulos do sistema nervoso parassimpático. Na presença de alimento ou de um sinal indicador da possibilidade de haver ingestão de alimento (por exemplo, o cheiro ou a imagem), a secreção pode aumentar mais de 40 vezes. Por dia, a produção total de saliva ronda os 1,5l.

A amílase salivar é uma enzima que actua provocando a hidrólise do amido, um polissacarídeo muito abundante na alimentação, estando presente, sobretudo, em alimentos de origem vegetal, nos quais constitui a principal substância de armazenamento.

Em termos funcionais, esta enzima é uma a (1-4) glicosídase, provocando a quebra da molécula de amido em dissacarídeos, nomeadamente, maltose, a qual, posteriormente, será simplificada a unidades de glicose, um monossacarídeo, por enzimas específicas no duodeno. A glicose é o principal substracto energético das células.

A amílase salivar apenas actua em situações de pH próximo da neutralidade, motivo pelo qual o pH da boca varia entre os 6 e os 7.4. A sua acção prolonga-se mesmo no decurso do processo de deglutição, até à chegada ao estômago, onde é inactivada pelo pH ácido do suco gástrico.
Mau grado a acção da a- amílase, a acção enzimática na cavidade bucal tem pouca expressão no processo digestivo, devido ao pouco tempo de contacto entre as enzimas presentes na saliva e o alimento neste local.
Uma mastigação lenta e persistente permite uma degradação mais efetiva do amido na boca, permitindo um aproveitamento mais eficaz deste nutriente. O amido não digerido pela amílase salivar apenas será transformado, posteriormente, ao nível do duodeno, por ação da amílase pancreática.

Rebeca Santos

Curiosidades do Sistema Respiratório

Existem muitas coisas do mundo que nós não conhecemos, coisas inexplicáveis que às vezes nem a ciência pode explicar.  A curiosidade faz parte do instinto humano, pois faz com que um ser explore o universo ao seu redor compilando novas informações às que já possui. Aqui as nossas curiosidades são em âmbito da disciplina de ciências naturais e as matérias lecionadas ao longo do ano!!

 Sabias que ...
1 - Sabias que o susto cura mesmo o soluço?
  Sim. Quando levamos um susto, provocamos uma forte inspiração, levando a um aumento do volume de ar nos pulmões. Os pulmões pressionam o diafragma, fazendo com que ele se estique e volte a funcionar normalmente. Mas existem maneiras menos drásticas que também funcionam: tomar um copo d'água com nariz tampado ou inspirar e segurar o ar por alguns instantes.

2- Sabias que é impossivel espirrar de olhos abertos?
Tirando o mito primeiro: não é porque os olhos podem sair da órbita que os fechamos ao espirrar (UFA)!

Quando uma partícula estranha entra no corpo pelas vias nasais, estimula os receptores locais que, por meio do nervo trigêmio (que coordena os movimentos da face), avisam o tronco encefálico que é hora de entrar em ação.
Ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial.
Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Como resultado de todo esse esforço,  fechamos os olhos.

 3- Sabias que os alvéolos pulmonares aquelas coisas pequeninas cobrem uma área enorme?
Os alvéolos pulmonares dos pulmões adultos, abertos e espalmados, cobririam uma superfície aproximada d 100 metros quadrados.
4- Como acontece o reflexo da tosse?
Os brônquios e a traquéia são tão sensíveis a um toque leve, que quantidades mínimas de material estranho ou substâncias que causam irritação iniciam o reflexo da tosse. Impulsos nervosos aferentes passam das vias respiratórias (principalmente pelo nervo vago) ao bulbo (medula oblonga), onde uma seqüência automática de eventos é disparada por circuitos neuronais locais, causando os seguintes efeitos:
- inspiração de até 2,5 litros de ar;
- fechamento da epiglote e das cordas vocais para aprisionar o ar no interior dos pulmões;
- contração forte dos músculos abdominais e dos músculos intercostais internos, empurrando o diafragma e provocando aumento rápido de pressão nos pulmões (de 100 mmHg ou mais);
- abertura súbita das cordas vocais e da epiglote e liberação do ar dos pulmões sob alta pressão.
Desta forma, o ar que é expelido de forma explosiva dos pulmões para o exterior se move tão rapidamente que carrega consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traquéia.




5- Sabias que o ar que sai das narinas durante o espirro atinge em média 150 Km/hora? 

6-  Sabias que ao espirrarmos espalhamos aproximadamente 40 mil gotículas de saliva?





Fontes:
http://www.afh.bio.br/curiosidades/curiosidades_fisiologicas.asp
http://rachacuca.com.br/educacao/biologia/sistema-respiratorio/


Jéssica Chicote

Sistema Respiratório


A respiração (como é usualmente falada) é uma das características essenciais dos seres vivos. Resume-se na absorção pelo organismo de oxigénio (O2), e a eliminação do dióxido de carbono (CO2) resultante da difusão. No corpo humano esse processo é realizado pelo ssistema respiratório. Então o sistema respiratório tem como função as trocas gasosas do organismo com o ambiente e eliminar o dióxido de carbono do sangue.

Este sistema é constituído pelos pulmões, que se localizam no interior da caixa toráxica, e pelas vias respiratórias, que estabelecem a comunicação com o exterior. As vias respiratórias são constituídas pelas fossas nasais, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios e os bronquíolos.

 
FOSSAS NASAIS
As fossas nasais são protuberancias situadas no centro da face. O ar entra nas vias respiratórias através de duas aberturas chamadas narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais, direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa nasal. Os pêlos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira, evitando que estas sejam inaladas. Além disso, a cavidade nasal contém células receptoras para o olfacto.


FARINGE
Tubo muscular que permite a passagem de ar para a laringe

LARINGE
Canal formado por estruturas cartilagíneas sobrepostas, unidas entre si por ligamentos e músculos. Serve de comunicação entre a faringe e a traqueia. No seu interior, existem pregas membranosas que são as cordas vocais.




TRAQUEIA
A traqueia é uma estrutura tubular de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina ramificando-se nos 2 brônquios.
A traqueia contém aproximadamente 20 anéis cartilagíneos é revestido por uma mucosa secretora e ciliada, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos.


BRÔNQUIOS
Canais formados por anéis cartilagíneos completos e internamente revestidos por uma membrana mucosa com células secretoras e ciliadas.

BRONQUÍOLOS
Tubos finos que apresentam dilatações na extremidade (sacos alveolares) e possuem um revestimento interno semelhante ao dos brônquios.
Os brônquios e os bronquíolos irão direcionar o ar para dentro dos pulmões, onde terminarão em milhares de sacos, denominados alvéolos pulmonares.

INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO



TROCAS GASOSAS
Nos alvéolos pulmonares ocorrerão as trocas gasosas (Hematose) que, devido a uma diferença de concentração dos gases [nos alvéolos, muita concentração de oxigénio e pouca concentração de dióxido de carbono e nos capilares, muita concentração de dióxido de carbono e pouca concentração de oxigénio] acontecerá a passagem do oxigénio dos alvéolos para os capilares, e dióxido de carbono dos capilares para os alvéolos.
O mecanismo de entrada e saída de ar do nosso organismo acontece graças a uma diferença de pressão pois a tendência dos gases é se movimentar do local de maior pressão para o local de menor pressão.


HEMATOSE CELULAR











HEMATOSE PULMONAR
















Vídeo sintese da matéria: https://www.youtube.com/watch?v=Sh9i5cjx2K0



Fontes:
http://www.asmabronquica.com.br/_images/08PseudoEstratificadaWS.jpg
http://terragiratg.blogspot.pt/2009/05/sistema-respiratorio-humano.html
http://www.infoescola.com/sistema-respiratorio/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/respiracao-cutanea/funcao-do-sistema-respiratorio.php
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVfnJhdFOAn4CSWdTo8LtfeW7noZ4RcY2PBgWlYyqAutExh8g4glUR0MmMol2Jyn8hGuvcXJBJ1Cm0FT3wEzs9jiKyjbpmurhTWXpFZZ13OxXfcrqxlLxfNGxI_lZcQQd-dza2Z0fqcuA/s1600/cancerdelaringe.jpg
https://www.youtube.com/watch?v=uHTPsPN7Q7k
https://www.youtube.com/watch?v=Sh9i5cjx2K0
Manual de ciencias naturais

Feito por: Jéssica Chicote